Jornal O Globo [Editorial] - 27 de setembro de 2022
Passada a eleição de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem o dever de investigar com profundidade e afinco o comportamento das gigantes do mundo digital nas eleições deste ano. Antes do início da campanha, os representantes das grandes plataformas alardearam parcerias com o TSE para evitar o vexame de 2018, quando a internet brasileira se transformou num vale-tudo. Com medo de regulação, prometeram que em 2022 seria diferente. Agora, uma pesquisa do Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais (NetLab), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), demonstrou que esse discurso não passou de conversa fiada.