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Agora ficou claro porque a Meta faz pouco para combater anúncios fraudulentos

  • Foto do escritor: Rafaela  Campos da Silva
    Rafaela Campos da Silva
  • 6 de nov.
  • 1 min de leitura

Núcleo - 06 de novembro de 2025


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Em jun.2024, o Núcleo publicou uma reportagem sobre como a Meta, uma das maiores corporações do mundo, tentou desqualificar pesquisadores do NetLab que relataram negligência na moderação de anúncios fraudulentos em suas redes sociais. Foi uma medida bastante criticada à época, mas agora ficou claro porque a empresa precisa se defender assim: anúncios fraudulentos rendem, pra ela, bilhões de dólares por ano.


Uma investigação da Reuters teve acesso a documentos internos da empresa que projetaram uma receita de US$16 bilhões com golpes e produtos de venda proibida em 2024. Isso representa, pasmem, cerca 10% da receita geral da companhia no ano.


Ano passado, inclusive, foi excepcional: segundo a Reuters, os documentos mostram que a empresa ganha cerca de US$7 bilhões em média com esse tipo de anúncios. Pra você ter uma ideia, a receita total do New York Times, o maior jornal do mundo, foi de US$2,5 bilhões em 2024. O Grupo Globo, um dos maiores conglomerados de mídia da América Latina, faturou R$16,4 bilhões ano passado (US$3 bilhões).


Pesa ainda o fato de que os dados são da própria Meta, não de pesquisas independentes como as do NetLab. Seria fácil para ela barrar os golpes: grande parte dos anúncios eram suspeitos o suficiente para serem sinalizados pelos sistemas internos de alerta da empresa. Ou seja, a empresa tem os sistemas para bloquear isso, só escolhe não fazer em muitos casos.





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© NetLab UFRJ 2023.  Este trabalho pode ser copiado gratuitamente para fins de ensino e pesquisa não comerciais. Caso queira realizar quaisquer outros usos que infrinjam o direito autoral, contacte nossa coordenação por e-mail.

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