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Políticos lucram com cursos que espalham desinformação sobre aborto e feminismo

Revista AZMina - 21 de agosto de 2024



Além de propagar ódio contra feministas, Nikolas se propõe a ensinar aos cristãos como se posicionar, ganhar discussões e conquistar adeptos. São 17 módulos divididos por temas como “Estamos em Guerra”, “Entenda o Inimigo”, “Socialismo”, “Feminismo” e “Aborto”.


Com uma linguagem direta e voltada para o eleitorado jovem, o deputado mineiro oferece quatro aulas sobre aborto e dá dicas para o público convencer mulheres que estão pensando em seguir com o procedimento. Ele sugere mostrar imagens de “bebês abortados”. 


Longe de ser uma “cortina de fumaça” (para esconder outros problemas e interesses), o aborto é um dos temas mais explorados pela extrema direita nas redes sociais e no cotidiano parlamentar. Os deputados antidireitos apontam o movimento feminista como algoz da sociedade e buscam fisgar o eleitorado pelo lado emocional e religioso. Há um interesse de se promover politicamente.


“Não há interesse em um debate de ideias, é simplesmente tratado como uma grande guerra moral”, explica Nicole Sanchotene, uma das pesquisadoras responsáveis pelo relatório ‘Temos Que Dar um Basta’: Campanha Multiplataforma em 2023 contra a ADPF 442 e o Direito ao Aborto no Brasil, do Laboratório de Pesquisa da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (NetLab).



Acesse o relatório



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