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Sem regulação, desinformação cresce enquanto Congresso brasileiro resiste à legislação sobre redes sociais

  • Foto do escritor: Rafaela  Campos da Silva
    Rafaela Campos da Silva
  • há 5 dias
  • 1 min de leitura

Jornal O Globo - 24 de maio de 2025



O brasileiro está na terceira posição entre as populações que mais usam redes sociais no mundo — 3h e 37 minutos por dia, ante a média global de 2h e 23 minutos. Em países europeus como França, Itália e Suíça, o tempo diário em mídias sociais não chega a duas horas, no Japão é inferior a 60 minutos. A informação em si não induz a conclusões, mas quando se sabe que tal ambiente virtual influencia o comportamento das pessoas, como revelam pesquisas sobre o tema, o quadro muda de figura. Por exemplo, nos casos de incitação à violência, ao racismo, à misoginia, além da disseminação de notícias falsas.


Foi por meio de redes sociais que se articularam a tentativa de golpe do 8 de Janeiro e ataques a escolas, além da recente morte de uma menina de 8 anos que inalou desodorante.


— É o único setor no país que não precisa respeitar nenhuma legislação brasileira. É uma terra sem lei, que está atraindo todo tipo de fraude e crime, inclusive a venda de drogas. Nada é feito porque ninguém tem competência legal para fazer — diz Marie Santini, diretora do Netlab, da UFRJ.


A questão ganha dimensão ainda maior diante da atração do brasileiro pelas redes sociais. Um relatório do Pnud, órgão da ONU para o desenvolvimento, divulgado este ano, mostrou que os jovens com menos de 15 anos passam mais tempo em plataformas digitais do que os de outras nações.


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© NetLab UFRJ 2023.  Este trabalho pode ser copiado gratuitamente para fins de ensino e pesquisa não comerciais. Caso queira realizar quaisquer outros usos que infrinjam o direito autoral, contacte nossa coordenação por e-mail.

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