Fantástico - 17 de dezembro de 2023
Os golpistas usavam a tecnologia para lucrar com anúncios falsos que funcionaram como armadilhas para enganar pessoas nas redes sociais. É uma fraude em cima da outra: uso indevido da imagem, produto falso, golpe financeiro e tudo veiculado na internet.
Além de usar o rosto, os criminosos manipulam a imagem e a voz de pessoas anônimas e famosas em seus anúncios - que eram pagos para serem veiculados, impulsionados e direcionados para públicos específicos.
Uma vítima recorrente de grupos criminosos é o apresentador do Jornal Nacional William Bonner. Os fraudadores se apossam da credibilidade que as pessoas escolhidas têm e se aproveitam disso.
Os golpistas usavam a tecnologia para lucrar com anúncios falsos que funcionaram como armadilhas para enganar pessoas nas redes sociais. É uma fraude em cima da outra: uso indevido da imagem, produto falso, golpe financeiro e tudo veiculado na internet.
Além de usar o rosto, os criminosos manipulam a imagem e a voz de pessoas anônimas e famosas em seus anúncios - que eram pagos para serem veiculados, impulsionados e direcionados para públicos específicos.
Mapear esses anúncios fraudulentos é difícil porque não há transparência nas redes sociais. No Brasil, a única que tem uma biblioteca de anúncios com acesso livre a pesquisadores é a Meta, que controla o Facebook, o Threads e o Instagram.
Nesta ferramenta, o Netlab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), encontrou 7.618 anúncios fraudulentos só relacionados às empresas ou pessoas que trabalham para o Grupo Globo. O dado mais preocupante: 78% delas são fraudes relacionadas à saúde.