O Globo - 07 de agosto de 2022
A menos de dois meses da eleição, candidatos têm explorado brechas no Facebook e Instagram para impulsionar mensagens com fake news e ataques ao processo eleitoral brasileiro. Entre 26 de junho e 31 de julho, ao menos 21 anúncios com desinformação sobre o tema foram autorizados pela Meta, empresa que controla as plataformas. Há, por exemplo, conteúdos que põem em dúvida a apuração do pleito de 2020, afirmam que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já conhecem os resultados da votação que ocorrerá em outubro e lançam teorias da conspiração sobre as urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veda que postulantes a cargos eletivos disseminem fatos “sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados” a respeito do sistema eleitoral. O levantamento, feito a pedido do GLOBO, foi realizado pelo NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ.