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Golpes, fraudes e desinformação na publicidade digital desregulada



O faturamento com anúncios publicitários é a principal fonte de financiamento das big techs. Sem a devida transparência, não é possível saber qual o percentual desses valores advém de anúncios criminosos, falsos e irregulares.


Reportagens e trechos de telejornais tirados de contexto ou completamente editados são utilizados em anúncios fraudulentos para forjar uma cobertura noticiosa positiva das fraudes e garantir credibilidade aos golpes. Em nossas explorações, encontramos anúncios que implicam a TV Globo, a Record TV e o SBT, além do G1 e do jornal O Globo, em fraudes financeiras.


Embora muitos golpistas invistam em sites próprios, muitas vezes mimetizando os de marcas já estabelecidas, grande parte dos anúncios encontrados redirecionam usuários para conversas de WhatsApp. O aplicativo é utilizado para geração de lead (e venda de dados) mas também é o meio ideal para golpes.


Além dos aplicativos da Meta, como é o caso do WhatsApp, diversos anúncios redirecionam usuários para a Google Play Store, a loja de aplicativos da Google, onde são disponibilizados jogos de azar digitais fraudulentos e aplicativos de

investimentos apócrifos. Esses aplicativos seguem ativos e disponíveis para download na loja a despeito dos protestos de usuários lesados nos comentários da plataforma.


Anúncios fraudulentos feitos em nome de bancos, como Nubank, Banco do Brasil e Santander, ou de supostos representantes, prometem soluções “fáceis e sem burocracia” para consumidores que buscam financiamento e empréstimos. Com

promessas irreais e garantias “urgentes”, toda a negociação desses golpes se dá em canais extraoficiais, fora do controle das instituições financeiras.








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