LinkedIn contrariou regra do TSE ao liberar anúncio proibido em 2024
- Rafaela Campos da Silva
- há 2 dias
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Atualizado: há 30 minutos
Tilt Uol - 14 de julho de 2025

Durante as eleições de 2024, o LinkedIn exibiu anúncios de cunho político-eleitoral, uma conduta proibida pelas regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para plataformas digitais. É o que mostra um estudo inédito elaborado pelo Netlab (Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais), da UFRJ, ao qual Radar Big Tech teve acesso.
Colocada, por vezes, à margem de discussões sobre as regulação das redes que miram Meta (Instagram, WhatsApp e Facebook), Google (busca e YouTube), TikTok e X, a rede social profissional da Microsoft está longe de ter alcance limitado no Brasil. São 85 milhões de brasileiros por lá, o que faz do país o terceiro maior mercado para a plataforma no mundo, contou Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África, ao podcast Deu Tilt, do UOL.
Segundo Marie Santini, diretora do Netlab-UFRJ, "LinkedIn está descumprindo as regras do TSE. A rede não está conseguindo controlar totalmente os anúncios eventuais. Se as plataformas não cumprem as regras eleitorais, a própria eleição fica comprometida."