Uol - 18 de setembro de 2024
Nas redes sociais, Pablo Marçal e seus adversários travam uma disputa de elefante contra formiguinhas. O problema, entretanto, não é o tamanho da superestrutura digital de Marçal. A questão é o rabo do elefante, que está sempre de fora. Tornou-se difícil, muito difícil, dificílimo esconder as vinculações íntimas do candidato com o doping digital dos anúncios pagos e das gincanas que remuneram os cortes de seus vídeos.
Na penúltima descoberta, o Netlab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, rastreou 108 anúncios pagos promovendo Marçal no TikTok. Circularam entre 1° de maio e 16 de setembro. Juntos, somaram mais de 1 milhão de visualizações. Foram comprados por meio de usuários registrados em uma dúzia de países —do Brasil à Suíça.
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