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Meta tentou desqualificar pesquisadores que apontaram anúncios com fraude

Núcleo - 10 de junho de 2024



A Meta usou seus advogados para tentar desqualificar pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que relataram falhas e negligência na moderação de anúncios na plataforma, mostram documentos obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) pelo Núcleo.


Relatórios do NetLab, um laboratório que pesquisa internet e redes sociais, foram usados pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para notificar e depois multar a Meta em nov.2023.


Na ocasião, o grupo mostrou que a empresa não tirou do ar mais de 1,800 posts publicitários contendo golpes que usavam o nome do Desenrola (programa do governo para pessoas endividadas), mesmo após uma notificação meses antes, em jul.2023, ter demandado a retirada dos conteúdos.


Uma das principais estudiosas de redes sociais do país, Marie Santini, coordenadora do grupo e principal alvo das críticas, explica que difamar cientistas se tornou uma "estratégia global" de Big Techs para calar críticos nas universidades.


Nos EUA, a rede social já baniu pesquisadores que desagradaram a empresa. Além disso, grandes empresas de tecnologia têm processado acadêmicos críticos.


"Eles dizem que nossas metodologias não são válidas ou têm vieses porque querem que o mercado de anúncios, cliente deles, use só as métricas e análises que eles mesmos fazem de si", afirma a professora da UFRJ.





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