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Como um esquema de anúncios e sites falsos de suplementos enganou até seus participantes

  • Foto do escritor: Rafaela  Campos da Silva
    Rafaela Campos da Silva
  • há 2 dias
  • 1 min de leitura

Aos Fatos - 14 de julho de 2025



Até o ano passado, apenas as vigilâncias sanitárias locais eram avisadas do início da fabricação de suplementos. Agora, todas as marcas devem notificar a Anvisa quando lançarem produtos e, a partir de setembro, serão obrigadas a ter todo o seu portfólio registrado na agência.


A mudança moderniza a fiscalização de um segmento que é, hoje, o campeão de reclamações. De acordo com Renata Ferreira, técnica da área de Fiscalização da Anvisa, a maioria dessas queixas se deve à propaganda irregular.


Apesar da mudança de regras, muitos vendedores têm conseguido escapar da fiscalização mais rigorosa publicando anúncios nas redes com links que levam diretamente para conversas no WhatsApp — que fogem do alcance da IA da Anvisa que rastreia sites.


Um estudo do NetLab (Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mostrou que mais de 60% dos anúncios fraudulentos direcionados a mulheres nas plataformas da Meta levavam os usuários para o WhatsApp.


“As plataformas fazem parte dessa cadeia da fraude, da indústria da desinformação. Elas são atores essenciais, porque permitem explorar as vulnerabilidades dos usuários”, critica Nicole Sanchotene, pesquisadora do NetLab, ressaltando que as redes, ao usarem dados para segmentar o público dos anúncios, permitem que idosos sejam alvos de conteúdos fraudulentos.



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© NetLab UFRJ 2023.  Este trabalho pode ser copiado gratuitamente para fins de ensino e pesquisa não comerciais. Caso queira realizar quaisquer outros usos que infrinjam o direito autoral, contacte nossa coordenação por e-mail.

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