Fantástico - 06 de fevereiro de 2023
![](https://static.wixstatic.com/media/d0df3a_cd9bfb4c502a471494b68d0bb69b4921~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_551,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/d0df3a_cd9bfb4c502a471494b68d0bb69b4921~mv2.jpg)
Nem os ataques golpistas de 8 de janeiro foram suficientes para banir os anúncios antidemocráticos nas redes sociais. Mensagens pagas, que estimulam o ódio e a violência, continuam passando pelo filtro de algumas plataformas, como mostrou a reportagem de Álvaro Pereira Júnior.
A equipe do Fantástico tentou conversar com algum funcionário de uma empresa de engenharia de São José dos Campos, que publicou no Instagram um anúncio criticando a segurança das urnas. Não tinha ninguém no local, mas o dono respondeu por telefone.
Rose Marie Santini, professora do NetLab, o laboratório de estudos de internet e mídias sociais da UFRJ, ressalta que para um anúncio ser considerado politicamente sensível, é preciso que o próprio anunciante preencha uma declaração avisando a plataforma. Só que essa declaração não é obrigatória. Então muitos anúncios politicamente sensíveis acabam sendo publicados como se fossem anúncios quaisquer pelas plataformas.