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As fortes chuvas no Rio Grande do Sul tiveram início em 27 de abril e ganharam força em 29 de abril. O grande volume de água atinge mais de 400 cidades, principalmente nas regiões do Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari e na região metropolitana de Porto Alegre. Esse é o maior desastre climático da história do RS.
A tragédia também é a quarta a atingir o estado em menos de um ano.
Mesmo diante do estado de calamidade pública, reportagens investigativas e iniciativas de checagem de fatos têm apontado para a ampla circulação de conteúdos desinformativos. Tais conteúdos atrapalham trabalhos de assistência à população atingida pelas enchentes e são utilizados por personalidades que buscam lucrar com a tragédia, bem como obter engajamento ou apoio político.
Ao influenciar a política nacional por meio da disseminação online, a desinformação climática se tornou um dos principais motores da tragédia.
Fraudes similares ocorreram em outras tragédias e o ponto chave é a falta de regras para o ambiente online. Plataformas são co-responsáveis pela falta de transparência, já que quando solicitadas a remover anúncios suspeitos, o fazem sem revelar às autoridades os dados dos responsáveis pela veiculação.
Além disso, há também o papel das empresas internacionais que permitem o registro de sites anônimos que são utilizados como plataformas para fraudes.
O objetivo deste relatório é analisar a desinformação envolvendo a emergência climática no Rio Grande do Sul em publicações nas redes sociais, bem como fraudes e golpes em anúncios do Meta Ads.
Errata: em uma versão anterior do relatório, a narrativa #2, no slide 6, tinha a redação errada. A nova versão corrige o texto para "Marina atribui injustamente a culpa da tragédia a Bolsonaro", conforme o slide 9, que analisa esta narrativa.
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