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Meta facilita, e golpes no Instagram se perpetuam

Uol - 19 de abril de 2024



Funciona assim: após o clique em um link fraudulento, o Instagram ou o Facebook carregam a página do site, mas mantêm o usuário em seu aplicativo. Se fechar a aba, ele continuará navegando normalmente pelo feed.


Segundo especialistas, isso ajuda a confundir os usuários, porque eles acreditam na reputação da rede social e não percebem que estão sendo direcionados para um domínio externo. Se a pessoa efetuar a compra, provavelmente nunca verá o produto nem terá o dinheiro de volta.


A fraude acontece há quase uma década nas plataformas da Meta, dona do Instagram, e a empresa não faz nada para coibi-la. Pelo contrário: ela facilita os golpes e lucra com o impulsionamento desses conteúdos criminosos.


A plataforma não revela informações detalhadas de anunciantes e se aproveita de uma brecha na lei brasileira para não se responsabilizar por vendas fraudulentas. A Meta abre portas ao golpe porque é a responsável por fazer o golpista chegar até as vítimas usando seu algoritmo e sua cartela de usuários.


"Ferramentas de transparência são pouco eficientes. Os dados são incompletos e as plataformas não têm obrigação legal de oferecer dados melhores. A gente depende da boa vontade delas", resume Débora Salles, pesquisadora do NetLab.

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