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Falta de regulamentação das redes sociais preocupa

  • Foto do escritor: Rafaela  Campos da Silva
    Rafaela Campos da Silva
  • há 1 dia
  • 1 min de leitura

Valor Econômico - 23 de maio de 2025



O Brasil tem a terceira população que mais usa mídias sociais no mundo. São 3h37min por dia nas redes, ante a média global de 2h23min. Em países europeus como França, Itália e Suíça o tempo diário em mídias sociais não chega a duas horas; no Japão, é inferior a 60 minutos. A informação em si não induz a conclusões, mas quando se sabe que o ambiente virtual influencia comportamentos - a exemplo de casos de incitação a violência, racismo e misoginia -, o quadro muda de figura. As redes sociais foram um elemento chave para a tentativa de golpe em 8 de janeiro, registram casos de ataques a escolas e multiplicam mensagens que já levaram à morte de crianças e adolescentes.


Entre 10 e 15 de janeiro, o NetLab identificou 752 anúncios fraudulentos nas redes da Meta, dona de Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp. O número de anúncios falsos subiu para 1.018 entre 16 e 21 de janeiro, alta de 35,4%, após o governo desistir de aplicar as novas regras para o Pix.


“É o único setor no país que não precisa respeitar nenhuma legislação brasileira. É uma terra sem lei, que está atraindo todo tipo de fraude e crime, inclusive a venda de drogas. Nada é feito porque ninguém tem competência legal para fazer”, diz Marie Santini, diretora do Netlab, laboratório de estudos de internet e redes sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


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© NetLab UFRJ 2023.  Este trabalho pode ser copiado gratuitamente para fins de ensino e pesquisa não comerciais. Caso queira realizar quaisquer outros usos que infrinjam o direito autoral, contacte nossa coordenação por e-mail.

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